Era o ano de 1099, e os muçulmanos de Jerusalém estavam acomodados em suas casas, comércio e mesquitas. Foi quando surge no horizonte uma horda de guerreiros europeus se aproximando da cidade. Não houve tempo para a defesa do local, e praticamente toda a população foi dizimada.
Após uma frustrada tentativa de tomar o local anos antes a pedido do papa Urbano II, os nobres europeus que responderam a seu chamado dessa vez levaram guerreiros bem armados e preparados, ao contrário da população miserável e obcecada pela fé, que por ela foi capaz de largar tudo e lutar pela Terra Santa, sem ao menos terem uma vez sequer um treinamento militar.
A palestina era ocupada na época por árabes muçulmanos, que desde o século VII, após a morte do profeta Maomé, se espalharam pela região. Logo após fora anexada ao Império Turco-Otomano, que perdurou até a Primeira Grande Guerra Mundial. Foi quando este foi desmembrado após a derrota da Tríplice Aliança para a Tríplice Entente. A Inglaterra, então, passa a ocupar parte da região do Oriente Médio, e com o apoio do governo britânico, judeus passam a migrar para a área tida como terra sagrada. Os judeus possuíam pouca presença no local, uma vez que no ano de 70 d.C., por ordem do general romano Tito, eles foram expulsos da região, dando início à segunda diáspora judaica. Mas é a partir do grande genocídio ocorrido na Segunda Guerra, que muitos países ocidentais apóiam o retorno dos judeus para a região para a formação de uma comunidade judaica.
A palestina sempre foi disputada por ter sido cenário de importantes personagens das três grandes religiões monoteístas do mundo. Sendo que cada qual quis e ainda luta a todo custo para manter sob seu domínio a região. Por um lado, judeus, que antes foram expulsos da região, querem agora regressar e formar hegemonicamente seu país. Em sentido oposto, temos os árabes palestinos que viram suas terras sendo tomadas de modo violento e ignorando a sua presença antes ali.
Até hoje os palestinos ainda possuem ódio pelas populações ocidentais por terem, desde o período das Cruzadas, avançado sobre seu território e oprimirem seu povo. A “terra que jorraria leite e mel” segundo consta em escrituras antigas das três religiões, até hoje, 60 anos após a criação do Estado de Israel, em maio de 1948, apenas derramou rios de sangue. Para que se possa realmente haver o convívio de árabes e judeus na região será necessário que ambos partam para o diálogo e façam concessões. Não seria necessário dividir a palestina em áreas judaicas e outras árabes, mas que se possa haver a coexistência desses povos em toda a região. Afinal, nós não vivemos neste mundo, e sim Convivemos.
Após uma frustrada tentativa de tomar o local anos antes a pedido do papa Urbano II, os nobres europeus que responderam a seu chamado dessa vez levaram guerreiros bem armados e preparados, ao contrário da população miserável e obcecada pela fé, que por ela foi capaz de largar tudo e lutar pela Terra Santa, sem ao menos terem uma vez sequer um treinamento militar.
A palestina era ocupada na época por árabes muçulmanos, que desde o século VII, após a morte do profeta Maomé, se espalharam pela região. Logo após fora anexada ao Império Turco-Otomano, que perdurou até a Primeira Grande Guerra Mundial. Foi quando este foi desmembrado após a derrota da Tríplice Aliança para a Tríplice Entente. A Inglaterra, então, passa a ocupar parte da região do Oriente Médio, e com o apoio do governo britânico, judeus passam a migrar para a área tida como terra sagrada. Os judeus possuíam pouca presença no local, uma vez que no ano de 70 d.C., por ordem do general romano Tito, eles foram expulsos da região, dando início à segunda diáspora judaica. Mas é a partir do grande genocídio ocorrido na Segunda Guerra, que muitos países ocidentais apóiam o retorno dos judeus para a região para a formação de uma comunidade judaica.
A palestina sempre foi disputada por ter sido cenário de importantes personagens das três grandes religiões monoteístas do mundo. Sendo que cada qual quis e ainda luta a todo custo para manter sob seu domínio a região. Por um lado, judeus, que antes foram expulsos da região, querem agora regressar e formar hegemonicamente seu país. Em sentido oposto, temos os árabes palestinos que viram suas terras sendo tomadas de modo violento e ignorando a sua presença antes ali.
Até hoje os palestinos ainda possuem ódio pelas populações ocidentais por terem, desde o período das Cruzadas, avançado sobre seu território e oprimirem seu povo. A “terra que jorraria leite e mel” segundo consta em escrituras antigas das três religiões, até hoje, 60 anos após a criação do Estado de Israel, em maio de 1948, apenas derramou rios de sangue. Para que se possa realmente haver o convívio de árabes e judeus na região será necessário que ambos partam para o diálogo e façam concessões. Não seria necessário dividir a palestina em áreas judaicas e outras árabes, mas que se possa haver a coexistência desses povos em toda a região. Afinal, nós não vivemos neste mundo, e sim Convivemos.
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Achei ótimo você ter contado essa história aqui, Alex. Isso porque o desenvolvimento do ódio entre palestinos e judeus é uma das coisas que mais me revolta. É inaceitável a forma como levam o conflito há tanto tempo, especialmente nos últimos sessenta anos, após a criação do Estado de Israel.
Como frisou, a solução não está em nenhum segredo, ou mesmo na violência. Ela está à nossa frente - coexistir, conviver.
Aliás, foto sensacional a da postagem.
Até mais!
Daniel, essa é a melhor solução encontrada, mas a mais difícil de ser colocada em prática. Contudo, é nossa tarefa lutar ao máximo para que ela possa se tornar real.
Valeu, adorei mesmo a foto.
Até logo.
All3X
Um brilhante relato histórico.
E também uma ótima fonte para reflexão.
Apenas uma pergunta: o Estado de Israel não foi criado em 1948?
Valeu Euzer, e desculpa aí, o erro já foi corrigido.
Até mais,
All3X
bom eu nao sabia que era por causa disso q os dois lados vivem em guerra, mas nesse mundo que vivemos, acho q nunca terá paz entre os dois....como acontece em varias partes do mundo....quem sabe em um futuro proximo nao fique melhor....
http://sonacachaca.com
achei muito chocante a foto dos meninos palestino e judeu, o texto está muito bem escrito tb.
quando puder visite
www.territoriogeek.blogspot.com
www.videoscomediadoyoutube.blogspot.com
e deixe um comentário.
Acho que o símbolo do Coexista resume tudo!
Parabéns pelo blog!
http://pontodcom.blogspot.com/
Agradeço ao Mickey, Marcelinux e Dan pela visita e comentários.
Tentarei continuar fazendo o meu melhor para que o blog possa cada vez se superar.
Valeu,
All3X
A última frase disse tudo.
"Afinal, nós não vivemos neste mundo, e sim Convivemos."
Serve para qualquer lugar.
Abraço.
http://l-a-b-i-r-i-n-t-o.blogspot.com/
Valeu Yasha, realmente esse é o propósito: criar uma regra de vivência que seja universal.
All3X
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