Durante a década de 60 os EUA viviam momentos únicos de sua história, com amplo crescimento econômico, apregoando seu estilo de vida (o American Way of Life), além de enorme influência na política externa. A crença numa melhor qualidade de vida, confortável e luxuosa, fundada numa democracia universal pretensamente livre, edificada pelo liberalismo econômico, se espalhou pela cultura popular e se tornou sonho de consumo de diversas populações ao redor do planeta.
Internamente, apesar disso, existia uma brutal desigualdade entre os indivíduos norte-americanos, com significativa parte da população não se beneficiando dessas benfeitorias do mundo ‘civilizado’. Foi justamente por esse motivo que surge no cenário Martin Luther King Jr., que buscava a defesa dos direitos civis dessa população marginalizada, principalmente a negra. O líder negro lutava pelo direito à proteção igualitária para todos os cidadãos, como o direito ao voto, o direito à liberdade pessoal, o direito ao protesto pacífico, o fim da segregação, das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos.
Passaram-se 40 anos da morte do ativista político e pouca coisa se alterou socialmente, e temos pela frente problemas semelhantes. Dessa vez ocorre com a situação dos milhares de imigrantes clandestinos nos Estados Unidos e também de seus próprios nacionais, que em determinadas regiões vivem em condições inadequadas, circunstância confirmada após o incidente do furacão Katrina, em Nova Orleans. King, em sua jornada, também lutou contra as intervenções estadunidenses em outros países, como na Guerra do Vietnã. Situação que defrontamos atualmente com os conflitos envolvendo os EUA na região do Oriente Médio, que possuem como pretexto a iniciativa de levar democracia para os povos.
Agora temos um negro como principal nome a ocupar a Casa Branca nas eleições presidenciais de 2008, e a dúvida se dificuldades como essas serão realmente sanadas pelo próximo governo ou irá se repetir para os próximos. Barack Obama, caso seja eleito, terá que enfrentar questões como essas e outras oriundas do mundo moderno, que somente passaram a existir porque anteriormente não foram tratadas da forma que convinha. É o caso da questão ambiental, que alerta o mundo, e é fruto do estilo de vida irracional e insustentável.
O sonho americano permanece vivo em diversas mentes, mas causa pesadelos reais para tantas outras. Faltam humanidade e vontade política aos líderes mundiais para tratar dos temas que realmente afligem a sociedade global, e fica comprovado que o ‘way of life’ estadunidense não pode servir de modelo de comportamento social harmônico e pacífico. Sejamos realistas, exijamos o impossível! É chegada a hora de acreditarmos em uma mudança. E que ela venha para melhor.
Internamente, apesar disso, existia uma brutal desigualdade entre os indivíduos norte-americanos, com significativa parte da população não se beneficiando dessas benfeitorias do mundo ‘civilizado’. Foi justamente por esse motivo que surge no cenário Martin Luther King Jr., que buscava a defesa dos direitos civis dessa população marginalizada, principalmente a negra. O líder negro lutava pelo direito à proteção igualitária para todos os cidadãos, como o direito ao voto, o direito à liberdade pessoal, o direito ao protesto pacífico, o fim da segregação, das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos.
Passaram-se 40 anos da morte do ativista político e pouca coisa se alterou socialmente, e temos pela frente problemas semelhantes. Dessa vez ocorre com a situação dos milhares de imigrantes clandestinos nos Estados Unidos e também de seus próprios nacionais, que em determinadas regiões vivem em condições inadequadas, circunstância confirmada após o incidente do furacão Katrina, em Nova Orleans. King, em sua jornada, também lutou contra as intervenções estadunidenses em outros países, como na Guerra do Vietnã. Situação que defrontamos atualmente com os conflitos envolvendo os EUA na região do Oriente Médio, que possuem como pretexto a iniciativa de levar democracia para os povos.
Agora temos um negro como principal nome a ocupar a Casa Branca nas eleições presidenciais de 2008, e a dúvida se dificuldades como essas serão realmente sanadas pelo próximo governo ou irá se repetir para os próximos. Barack Obama, caso seja eleito, terá que enfrentar questões como essas e outras oriundas do mundo moderno, que somente passaram a existir porque anteriormente não foram tratadas da forma que convinha. É o caso da questão ambiental, que alerta o mundo, e é fruto do estilo de vida irracional e insustentável.
O sonho americano permanece vivo em diversas mentes, mas causa pesadelos reais para tantas outras. Faltam humanidade e vontade política aos líderes mundiais para tratar dos temas que realmente afligem a sociedade global, e fica comprovado que o ‘way of life’ estadunidense não pode servir de modelo de comportamento social harmônico e pacífico. Sejamos realistas, exijamos o impossível! É chegada a hora de acreditarmos em uma mudança. E que ela venha para melhor.
6 outro(s) grão(s) se juntaram a este.
É justamente este o discurso de Obama: "CHANGE. We can believe in". E nós podemos acreditar. Claro que não estamos em um mundo de fantasias, mas o fato é que simplesmente a ascensão de um governo de teor democrata, em detrimento dos republicanos, já é positiva. Obama tem propostas pacifistas, inclusive a real intenção de retirar as tropas do Iraque. E que assim seja, tanto no âmbito bélico quanto no contexto ambiental. O mundo, em boa parte, depende das intenções dos EUA. E que as de Obama, caso eleito, sejam tão louváveis quanto as de King.
Até mais!
O primeiro passo já foi dado.
Obama como candidato, e já lidera as intenções de voto.
All3X
Obama precisa vencer essa eleição,acredito que ele sera um bom presidente.
Concordo contigo Dário, acredito que Obama será muito melhor que Bush foi...
Alex,
Voltando ao seu artigo, é incrível seu análise, feita em maio do ano passado. Os tais problemas já batem na porta, e muitos esperam que os Estados Unidos de Obama ratifique o Tratado de Kyoto.
Até!
Pois veja Lucas, já é chegada a hora de agir.
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