Em 1989, S.S. o 14º Dalai Lama – líder espiritual e político tibetano – recebe o Prêmio Nobel da Paz, fazendo com que o Tibete, pouco conhecido na comunidade ocidental, ganhe maior expressividade internacionalmente, revelando ao mundo situações que a China comunista faz questão de negar.
Até 1949 o reino do Tibete possuía certa independência, mas após a Revolução Cultural liderada por Mão Tsé-Tung a China invade a região reanexando-a ao território chinês, assegurando que a província possuiria autonomia política e outras liberdades sociais. Mas o acordo foi apenas formal, nunca se efetivou.
Após vários conflitos com soldados chineses, o Dalai-Lama vê-se obrigado, em 1959, a se exilar na Índia, seguido de aproximadamente 85.000 tibetanos que foram para outros países vizinhos. Se no início dos anos 50 havia cerca de 7 milhões de tibetanos, hoje são menos de 2,5 milhões no território ocupado pela China.
Do norte da Índia, em Dharamsala, Tenzin Gyatso controla o governo de exílio, mas nenhum país reconhece o governo como oficial. De lá, ele difunde suas palavras e atenta a todos sobre o genocídio cultural realizado pela China no Tibete. Da ocupação da região até os dias de hoje, 95% dos templos budistas existentes antes de 1949 foram destruídos, milhares foram mortos, levados a campos de trabalho, ou se exilaram para não terem o mesmo fim, além de o governo chinês incentivar uma sincretização cultural em larga escala, introduzindo elementos da cultura chinesa no local.
Com os protestos que acompanhavam a passagem da tocha olímpica em torno dos países do globo se reacendeu a chama de discussões que pedem a autonomia do governo tibetano.
A China mantém a ocupação, mas à medida que se integra com a economia ocidental, insere aos poucos modelos de organização social distintos dos até então presentes no resto do país. Manter toda a população sob controle intenso, e afastada de pensamentos que deflagram a real situação por ela vivida não perdurará por muito tempo. A própria urbanidade que se espalha pelo país traz consigo novos valores, assim como o grande contato com a cultura liberal do ocidente.
A passos brandos, mas invariavelmente a China terá que ceder. Quais medidas serão adotadas ainda é incerto, mas o encontro de oriente e ocidente produzirá uma nova forma de pensar. E os sussurros vindos da cordilheira mais alta do mundo serão ouvidos.
Até 1949 o reino do Tibete possuía certa independência, mas após a Revolução Cultural liderada por Mão Tsé-Tung a China invade a região reanexando-a ao território chinês, assegurando que a província possuiria autonomia política e outras liberdades sociais. Mas o acordo foi apenas formal, nunca se efetivou.
Após vários conflitos com soldados chineses, o Dalai-Lama vê-se obrigado, em 1959, a se exilar na Índia, seguido de aproximadamente 85.000 tibetanos que foram para outros países vizinhos. Se no início dos anos 50 havia cerca de 7 milhões de tibetanos, hoje são menos de 2,5 milhões no território ocupado pela China.
Do norte da Índia, em Dharamsala, Tenzin Gyatso controla o governo de exílio, mas nenhum país reconhece o governo como oficial. De lá, ele difunde suas palavras e atenta a todos sobre o genocídio cultural realizado pela China no Tibete. Da ocupação da região até os dias de hoje, 95% dos templos budistas existentes antes de 1949 foram destruídos, milhares foram mortos, levados a campos de trabalho, ou se exilaram para não terem o mesmo fim, além de o governo chinês incentivar uma sincretização cultural em larga escala, introduzindo elementos da cultura chinesa no local.
Com os protestos que acompanhavam a passagem da tocha olímpica em torno dos países do globo se reacendeu a chama de discussões que pedem a autonomia do governo tibetano.
A China mantém a ocupação, mas à medida que se integra com a economia ocidental, insere aos poucos modelos de organização social distintos dos até então presentes no resto do país. Manter toda a população sob controle intenso, e afastada de pensamentos que deflagram a real situação por ela vivida não perdurará por muito tempo. A própria urbanidade que se espalha pelo país traz consigo novos valores, assim como o grande contato com a cultura liberal do ocidente.
A passos brandos, mas invariavelmente a China terá que ceder. Quais medidas serão adotadas ainda é incerto, mas o encontro de oriente e ocidente produzirá uma nova forma de pensar. E os sussurros vindos da cordilheira mais alta do mundo serão ouvidos.
“A opressão nunca conseguiu suprimir nas pessoas o desejo de viver em liberdade”
Tenzin Gyatso
15 outro(s) grão(s) se juntaram a este.
Nosso templo é nossa essência.
Me desculpe .. volto depois pra faze um copmentario descente .. rsrs
abç..
"Da luta não me retiro
Me atiro do alto
e que me atirem no peito"
batalhar sempre.......
Boas vibrações para o Tibet!
To comentando no seu blog por causa da comu do orkut comenta no meu tb ok? mto legal seu blog parabens
vlw e ateh mais
Cara, muito interessante esse resgate dos fatos q vc trouxe. Uma das partes boas dessa Olimpíada de Pequim 2008 foi o debate político e social promovido por diversos setores. Parabéns pela abordagem!
Aqui, quero lhe convidar para passar no meu blog, o Café com Notícias.
Abraço,
=]
__________________________
http://cafecomnoticias.blogspot.com
Muito bacana a atitude Bia, e Valeu a todos, em especial a Vander, a visita não irá faltar.
All3X
Cara, uma ótima abordagem e resumo da situação do Tibet.
Uma opressão com extremo poder em cima de um povo que não tinha como ter voz para lutar, é muito complicado... Mas com essa olimpiada eles conseguiram buscar voz por meio delas... É importante essa voz não morrer depois que passar os jogos...
Ótimo texto, cara
Um abraço!
Otimo texto, muito bom msm
ta de parabens....
entra no meu blog depois
www.geracaoincendiada.blogspot.com
precisamos de libertade para viver
abraços
http://blogaragem.blogspot.com
Enquanto houver pressões, a China não cederá.
Qual gigante gosta de ser cutucado?
Ois creio justamente que somente se houver pressões internacionais é que a China poderá ceder. Posso estar errado, mas temos que tentar.
All3X
Acho a causa do Tibete de suma importância, principalmente para sinalizar aos chineses que, ao contrário que pensam, eles têm sim que respeitar autonomias, liberdades e direitos.
A causa tibetana não é apenas daquele povo, mas do mundo todo, que sofre com o imperialismo americano e pode vir a sofrer com o chinês.
Bom texto. Abs
Essa história ainda vai longe... Os tibetanos não desistirão, o governo chinês menos ainda, até que haja um colapso e aconteça o inevitável.
[]'s
Musikaholic
O mundo está repleto de formalidades, como essa do acordo entre China e Tibete. A hipocrisia sempre prevalece e o que se vê é uma exploração maquiada de territórios. Ou até mesmo descarada, como ocorre com o Curdistão, por exemplo.
Eu não sou a favor da prisão e das amarras. Se um povo não tem orgulho da nação, sente-se insatisfeito e quer se separar, que o faça. É claro que, na maioria das situações, é inviável pelos interesses. Mas se há a vontade de segregar, é porque um dia o território foi anexado brutalmente. Justiça seja feita.
Até mais!
Na minha opnião Daniel, nem seria precisa o Tibete ser um país independente, basta que o governo chinês permitesse liberdade cultural e autonomia para a população.
Valeu o comentário,
All3X
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